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“Cantando de Galo” é uma animação mexicana muito conhecida no seu país. A história já teve outras versões, como “Una Película de Huevos”, lançado em 2006 e que conta a história de um pequeno ovo chamado Toto, que não quer virar café da manhã, além de querer se tornar um belo frango. Já nesta nova aventura, que chega aos cinemas nesta quinta (dia 11), Toto e seus amigos têm uma missão muito maior: salvar o rancho onde vivem da falência e da ganância de um fazendeiro mal intencionado. E como fazer isso? Recorrendo ao submundo das rinhas de galo, onde Toto vai ter que provar toda sua coragem ao enfrentar um temido e poderoso adversário.

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O protagonista Toto é apresentado como um franguinho que reluta em assumir as responsabilidades do sítio, pois aparenta ter sonhos muito maiores do que viver preso no local. Mas um problema que impede que o espectador leve a sério o “dilema” do personagem é que o filme não tem um foco bem definido (diferente das animações tradicionais que estamos mais habituados), ou seja, não sabemos se o sonho de Toto é ser lutador ou se isso ocorre da necessidade de salvar o lar onde vive. Durante a primeira metade, o filme faz várias referências bem engraçadas, como a “Vingadores”, “Transformers”, “O Grande Dragão Branco” e até lutadores de boxe famosos.

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Algumas piadas funcionam bem, como a presença do Ovo Padrinho, outras nem tanto, mas a verdade é que “Cantando de Galo” é uma animação bastante modesta e despretensiosa. Contando com atores conhecidos do público mexicano, como Bruno Bichir (Toto), além das estrelas de “Rebelde” Maite Peroni e Ninel Conde, o filme consegue proporcionar um entretenimento bastante casual a seu público-alvo. Não há aqui uma grande mensagem, moral, subtexto ou lição a ser aprendida, apenas personagens de certa forma bem divertidos correndo atrás de uma aventura. E ganha certa relevância por ser um produto que quebra uma “barreira” que já não deveria existir há um bom tempo, sendo a primeira animação mexicana a ser largamente distribuída em solo norte-americano.

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