O jump scare é uma convenção cinematográfica, presente principalmente no gênero de terror, mas não é exclusividade desse segmento – como veremos no supercut abaixo. É só quando o realizador perde o controle da aplicação, cometendo exageros, que essa convenção ganha a conotação negativa delegada ao clichê.
Quando bem executado, em uma combinação de decupagem, efeitos práticos ou digitais, movimentos de câmera e som, o jump scare afeta o público fisicamente. É o sobressalto, um pulo que nos descola da cadeira e acelera as batidas do coração e aguça o.
Apague a luz, use bons fones de ouvido e assista ao vídeo do Burger Fiction em tela cheia:
Como dito antes, essa convenção cinematográfica é presença certa no terror, mas não se resume a isso. O vídeo inclui o uso desse recurso em thrillers, filmes de super-herói e comédias.
Analisando esses jump scares, independentemente do gênero, um elemento se destaca fazendo o elo entre todos eles e raramente é notado: o som. É a construção sonora da cena, na combinação de elementos diegéticos e extra-diegéticos que induz e pontua a tensão, coroada com a inserção da imagem inesperada.
Quantos vezes você se pegou apertando os dentes ou se segurando na cadeira enquanto assistia a esse vídeo?