7,1/10

Conduzindo Madeleine

Diretor

Christian Carion

Gênero

Drama

Elenco

Line Renaud, Dany Boon, Alice Isaaz

Roteirista

Christian Carion, Cyril Gely

Estúdio

California Filmes

Duração

90 minutos

Data de lançamento

02 de maio de 2024

Madeleine, 92 anos, chama um táxi para chegar à casa de repouso onde agora deve morar. Ela pede a Charles, um motorista um pouco desiludido, que passe pelos lugares que importaram em sua vida, para vê-los uma última vez.

Dirigido por Christian Carion, o longa francês, “Conduzindo Madeleine”, chegou aos cinemas brasileiros no dia 4 de maio, sendo um dos filmes selecionados do Festival Varilux de Cinema Francês 2023.

O filme conta com a grande atriz francesa, Line Renaud no papel de Madeleine, 92 anos, que chama um táxi para levá-la à instituição de repouso onde ela irá morar. Charles (Dany Boon), um desiludido e mau humorado motorista, que concorda em dirigir pelos lugares que afetou a vida de Madeleine. O longa se sustenta nos caminhos desconhecidos, revelando não apenas os segredos da cidade, mas também os de sua própria vida.

Seguindo o formato de filmes vencedores do Oscar (e polêmicos) como “Conduzindo Miss Daisy” (1989) e “Green Book” (2018), o filme francês se desenrola principalmente dentro de um carro, com o motorista e sua passageiro elegante compartilhando histórias de suas vidas conturbadas.

O filme se revela como uma verdadeira homenagem a Paris, destacando seus principais pontos turísticos e mergulhando nas memórias de Madeleine, que guarda lembranças em cada canto da cidade. Essa narrativa entrelaça-se com debates sobre violência doméstica e o papel da mulher na sociedade francesa, mostrando Madeleine como uma figura forte e além de seu tempo, que enfrentou injustiças e lutou pelos direitos das mulheres.

A direção de Christian Carion acerta ao capturar a química entre os atores e apresentar Paris de maneira envolvente, utilizando uma técnica fotográfica que facilita a visão do exterior mesmo durante as cenas em movimento.

No entanto, o filme tropeça em alguns momentos, especialmente nos flashbacks excessivos que reproduzem o passado de Madeleine com um peso desnecessário, e em um desfecho muito melodramático e totalmente previsível.

“Conduzindo Madeleine” compensa pela vitalidade de Line Renaud e pela relação tocante entre os dois personagens principais. No fim, sendo um filme de memórias, que retrata a luta de uma mulher e que também celebra a cidade de Paris.

7

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