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Seja em uma obra de ficção ou em fatos reais, filmes com histórias envolvendo a Segunda Guerra Mundial sempre são tristes e boa parte deles costumam ser cruéis. Só para citar alguns, temos “A Escolha de Sofia”, “Túmulo dos Vagalumes”, “A Lista de Schindler”, “O Menino do Pijama Listrado” e o recente “Os Meninos Que Enganavam os Nazistas” (estreado aqui no Brasil semana passada). Hoje estreia “A Viagem de Fanny”, um filme passado nesse mesmo período conturbado do movimento nazista, que pode agradar aos que preferem conferir filmes mais leves sobre este tema. A verídica e incrível jornada de Fanny Ben Ami, uma garota judia de 12 anos que lidera um grupo de crianças que foge da França ocupada pelo nazismo.
O ano era de 1943 e logo após a prisão de seu pai, Fanny e suas duas irmãs Erika e Georgette são forçadas pela mãe a morar num internato para crianças judias. O local para onde são levadas passa a ser ameaçado quando descoberto e inicia-se uma fuga da fronteira da França (ocupada pela Alemanha nazista) para a Suíça. Supervisionado por Madame Forman, Fanny é designada a liderar oito crianças com passaportes falsos, já que do grupo ela é a única que está apta para comandar e levar todos seguros ao seu destino . Além de corajosa, ela é também esperta e tem um bom equilíbrio emocional para lidar com certas circunstâncias.
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Baseado no livro sobre uma fase nada fácil de sua vida, a própria Fanny descreveu esta fantástica viagem na Era França de Vichy (que foi um estado governado pelo regime nazista alemão entre os anos de 1940 a 1944), e a diretora Lola Doillon (que também assina o roteiro) o adaptou transformando em uma belíssima odisseia pueril.
Lola Doillon fez com que a narrativa fluísse naturalmente, não só sob o olhar da menina, como também do público. Não chega a ser pungente por não comprometer o roteiro com drama pesado, e o espectador pode sair do cinema aliviado ao ver que dessa vez a Segunda Guerra não destruiu vidas dentre as inúmeras que ela arruinou. Ao estrear na direção com um tema tão delicado, Lola ainda teve o desafio de trabalhar com crianças e dar o ritmo exato que o filme precisa. Com o forte elenco infantil, este desafio foi superado. Além disso, vemos uma bonita reconstituição de época com boas locações, realçadas com um frescor de uma ótima fotografia.
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Mesmo tendo momentos de aflição, “A Viagem de Fanny” tem seus momentos de alegria, tristeza e de meiguice, fazendo esquecer — por segundos — que inocentes estão se virando como podem para salvar suas vidas. É o tipo de filme que une perfeitamente tensão com sensibilidade e uma pitada de suspense. É também nesta eficiência que reconstitui acontecimentos reais de uma fase difícil não só para Fanny, mas com todos aqueles afetados pela guerra.
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Hoje, aos 86 anos, Fanny faz questão que todos saibam a importância não apenas sobre sua jornada, mas de como pessoas sofreram na época do Holocausto. Ela visitou o set de filmagem durante as gravações e em algumas entrevistas, disse enquanto estava em sua passagem no estúdio, que outro caos é algo que pode voltar a acontecer. Fanny certamente se sente aliviada por ter esta parte de sua vida (mesmo que dura) contada nas telonas de forma dócil e espirituosa.
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