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Uma das principais estreias dessa semana é o suspense/terror psicológico “Ao Cair da Noite”. O longa é dirigido por Trey Edward Shults, que provavelmente você não conhece, mas no universo do cinema independente já começa a ser considerado um gênio em ascensão. Seu filme anterior – na sua estreia como diretor – “Krisha” foi indicado a vários prêmios. Por ele, Edward concorreu em Cannes, ganhou o Independent Spirit Awards e o Gotham Awards, entre várias outras competições.
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“Krisha” é um filme muito belo, com estilo de direção sofisticado, tipo de elogio que está se tornando uma marca do diretor, mas certamente em “Ao Cair da Noite” era seu grande desafio, por se tratar de um filme com o selo da distribuidora A24 – de “Sob a Pele”, “O Homem Duplicado”, “Ex Machina” e o mais recente “A Bruxa” -, além de contar com uma estrela do calibre de Joel Edgerton no papel principal. Exibido em festivais, as primeiras reações foram impressionantes, com muitos chamando o filme de “o terror do ano”. Depois vieram as críticas internacionais e pronto, ficou quase impossível controlar o hype. Entretanto, algo muito errado que tem sido feito – e isso não é exclusividade deste filme – é o marketing agressivo apoiado por trailers que não refletem bem a essência da obra.
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“Ao Cair da Noite” não é o filme mais assustador do ano. Sequer eu o considero um terror, está mais para suspense. Acontece que a culpa não é do filme, ele não se propõe a isso. A maneira como está sendo vendido para o público é que não está sendo honesta e muita gente (que não ler essa análise) irá sair frustrada do cinema. A história se passa em um mundo pós- apocalíptico, onde há uma doença desconhecida infectando pessoas e as transformando em uma espécie de “zumbi”. Paul (Edgerton) vive em uma cabana na floresta com sua esposa Sarah (Carmem Ejogo) e seu filho Travis (Kelvin Harrison Jr.). Paul e sua família tem um objetivo explícito desde o primeiro minuto de filme: sobreviverem a qualquer custo.
Trey Edward dá uma aula de como estabelecer uma atmosfera que não se dissipa ao longo de todo o filme. Não há narração, letreiro ou explicação. Como espectadores, somos lançados no meio da crise assim como os personagens, sem saber o que de fato está acontecendo lá fora. O medo do desconhecido talvez explique o título enigmático. O que surge ao cair da noite? Edward é cirúrgico ao tocar no nosso medo mais profundo: o risco de perder aqueles que mais amamos e valorizamos nessa vida. Dessa forma, quando Will (Christopher Abbott) invade a casa de Paul em busca de comida e abrigo para sua família, a empatia da plateia com os personagens é imediata. São dois homens querendo proteger o que têm de mais valioso. Mas em quem confiar? A tensão e a dúvida chegam a nos incomodar na poltrona.
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Assim como havia demonstrado no filme anterior, Edward é excelente não apenas no trabalho com a câmera, mas também como diretor de atores. Ele consegue extrair entregas convincentes dos personagens principais, com destaque para o assustado e frágil Kelvin Harrison Jr., mas especialmente com um bruto e implacável Joel Edgerton. Talvez a única ressalva que tenho – e que acaba sendo importante na profundidade da trama – é que o filme deixa muitas perguntas sem respostas, mas não de maneira positiva. Acontece que há literalmente muita coisa que poderia ter sido aprofundada, mas o sentimento que fica é de que no final das contas, o filme não te deu “nada”. Quem atribui o significado é o próprio espectador.
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“Ao Cair da Noite” é basicamente uma história de sobrevivência, mas flerta com temas como os conflitos que surgem quando pessoas que pensam diferente precisam viver em sociedade. Você não pode se excluir do mundo para sempre. Através dos pesadelos de Travis, sentimos também as sequelas de um isolamento forçado. Paranoia, impulsos sexuais, ciúmes, mentiras, desconfiança… Não é à toa que uma das inspirações de Edward para este filme foi o clássico “O Iluminado”, de Stephen King. E não poderia deixar de elogiar o primor técnico do filme, desde a economia e utilização precisa da trilha sonora, até a escuridão que intensifica a angústia de não saber o que está para acontecer.
Concluindo, se você estiver procurando um filme assustador no sentido de impactar com monstros ou atividades sobrenaturais, “Ao Cair da Noite” não é sua melhor escolha. Aqui ocorre o oposto, o filme não se rende a sustos fáceis, mesmo quando você tem certeza daquele jumpscare, ele não vem. A direção e o ritmo são muito pacientes, com planos longos e – com exceção de um momento mais para o final – pouca câmera tremida. A ideia aqui não é arrancar gritos do espectador, mas tortura-lo o colocando na mesma situação crítica daquela família na luta pela sobrevivência. Se você comprar a atmosfera que o filme quer passar e não o marketing e seus trailers, não há porque se decepcionar. Trey Edward Shults é sim um prodígio, e eu assino embaixo.
E você, já assistiu ou está ansioso para ver? Concorda ou discorda da análise? Deixe seu comentário ou crítica (educadamente) e até a próxima!
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