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Como é Cruel Viver Assim conta a história de quatro amigos, um deles é Vladmir (Marcelo Valle) que está desempregado e vê a mulher Clívia (Fabiula Nascimento) desejar uma festa de casamento e então após ser rejeitado em um emprego de taxista decide aceitar a ideia de Regina (Débora Lamm), que sugere que eles sequestrem seu ex patrão para sair da situação que se encontram e subir na vida, Vladmir acaba incluindo Primo (Silvio Guindane) no plano que eles tratam como se fosse simples e infalível.
O texto adaptado da peça de Fernando Ceylão é uma comédia dramática diferente das comedias românticas pelas quais a diretora Julia Rezende é conhecida, como “Um Namorado para Minha Mulher” e “Meu Passado Me Condena”.
Marcelo Valle, que interpreta Vladmir também no teatro, foi quem apresentou o texto para Julia, que conta que logo de cara achou que o texto tinha muita potência, era cheio de diálogos ácidos, com personagens que ao mesmo tempo emocionam e fazem rir e que daria um bom filme.
Após decidirem que eles vão mesmo fazer esse sequestro, apesar das ressalvas de Clívia, que é dona de uma lavanderia e está satisfeita com sua vida, Vladmir e Primo vão a uma reunião com os bandidos do bairro, Velho (Otávio Augusto) uma espécie de poderoso chefão, sentado em uma banheira cortada com um gato no colo e Luiz (Paulo Miklos) seu braço direito que fica responsável por treinar os quatro e orquestrar o plano.
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O longa mais do que sobre um plano de sequestro é sobre os anseios e medos dos personagens, e acompanha eles durante o processo de se tornarem sequestradores de respeito, os diálogos fieis ao roteiro de Ceylão contém muito do seu texto original feito para o teatro e é repleto de discussões sobre o cotidiano, ao mesmo tempo em que eles estão planejando um crime estão discutindo sobre tipos de shampoo.
A diretora conta que teve como referência filmes de Tarantino e dos irmãos Coen. “O texto provocava essas referências, o texto do Ceylão tinha uma pegada Tarantino, ele é esse figura pop que vai pra Nova York todo ano, ele por si só já propõe isso, então acho que naturalmente a gente foi buscar essas referências, acho que a coisa dos diálogos e dessa interseção de gêneros também provocava essa referências do Tarantino e dos Coen a primeira vez que eu li o texto me deu uma sensação do inicio dos anos 90, tinha aquela energia”, afirma a cineasta.
“Como é Cruel Viver Assim” tem a proposta de mostrar as pessoas invisíveis, os marginalizados que querem reconhecimento acima de tudo, porém certos temas não são abordados com a devida profundidade, como a violência domestica de Primo com sua mãe, interpretada por Zezé Barbosa e a seriedade que cerca a trama faz com que algum dos momentos que tendem a ser cômicos percam a força, prejudicando o ritmo do filme, mas o longa consegue arrancar risadas espontâneas com seus diálogos corriqueiros em meio a situação inusitadas e é um respiro em meio as comédias pastelão muito presentes no cinema nacional.
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Assista à entrevista que fizemos com o elenco e a diretora Júlia Rezende:
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