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Nesta quinta (11), o Super Cinema Up teve o prazer de conferir 15 minutos exclusivos do filme Rocketman, a convite da Paramount. Estrelado por Taron Egerton, o longa acompanha a trajetória do cantor Elton John, desde a sua infância até se tornar um dos maiores nomes da história da música. E, vamos contar tudo o que achamos do material exibido.

Diferente de outros eventos, a exibição não seguiu a tradicional linha de 15 minutos diretos de uma parte do filme, mas sim um material com diferentes trechos, sendo alguns mais extensos. Porém, funcionou para apresentar ainda mais a proposta de Dexter Fletcher com a história. Apesar do britânico ter substituído o diretor Bryan Singer após sua demissão por assédio, em Bohemian Rhapsody, as duas se mostraram obras totalmente diferentes.

Claramente é difícil dar uma opinião concreta sobre a qualidade do filme só com o tempo de material. No entanto, pelas rápidas cenas apresentadas, foi possível observar um cuidado narrativo muito maior. Fletcher, por mais que seguisse a narrativa padrão escrita por Lee Hall, sua direção consegue criar técnicas que fogem de uma padronização completa.

A questão da narrativa comum e mais popular está presente no fato de trazer aquela estrutura iniciada na infância e vai evoluindo. Característica essa utilizada também no recente The Dirt – Confissões do Mötley Crüe. Inclusive, The Dirt segue a linha clássica, mas também desvirtuando em certos momentos. Porém, as decisões tomadas no longa da banda de rock norte-americana não funcionam em sua grande parte, algo que, aparentemente, não ocorre em Rocketman.

É possível pensar assim porque, no material exibido, conseguimos observar que o roteiro irá trazer os momentos mais pesados da carreira de Elton – inclusive tratando de seu descontrole de forma mais direta – e seguindo com uma direção bem mais segura de Fletcher, ainda mais depois de assumir um projeto já no meio do caos. Toda a ambientação, como vista no trailer, é visualmente encantadora, inclusive – e principalmente – no figurino. Mas, dois pontos foram os que mais chamaram a atenção.

O primeiro foi a interpretação de Egerton. Mesmo que no trailer seja possível perceber a qualidade do ator, no material isso só foi reforçado. Depois de interpretações medianas em seus últimos longas, o britânico demonstrou uma oportunidade de se provar um nome forte. O jovem apresentou o profissionalismo e a força de presença esperadas. Nas poucas cenas, Egerton passa por variações de interpretação rápidas que funcionam perfeitamente com o personagem. Sua outra força está no canto. Uma das principais críticas sobre Rami Malek foi justamente no fato do ator não cantar, o que causou estranheza nas cenas musicais. Enquanto aqui, tudo flui naturalmente.

Em uma das cenas, conferimos uma interpretação completa da canção Crocodile Rock, dentro do Troubador, uma famosa casa de shows e café da Inglaterra, onde Elton se apresentou. Na cena, Egerton consegue rapidamente conquistar o espectador com uma presença parecida com a do cantor. Nela, foi possível conferir também um pouco do toque fantasioso (apresentado no trailer) que Fletcher irá trabalhar, o que vai conversar perfeitamente com as cenas dos shows e do abuso alcoólico de Elton.

Mas o que realmente chamou a atenção foi o fato do filme realmente ser um musical. E não se limitar com apresentações em shows ou recriações de clipes, mas com técnicas cinematográficas do gênero. Uma das cenas mostrou uma conversa entre Egerton e Jamie Bell – que viverá Bernie Taupin, principal compositor de Elton – que resulta em Goodbye Yellow Brick Road, porém cantada como se fosse um diálogo. Em rápidos flashes deu para perceber outros momentos que o mesmo irá acontecer, o que, aparentemente, dará mais dinamismo na narrativa e também mais apreciação as músicas.

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15 minutos foram o suficiente para gerar ainda mais empolgação e ansiedade do que será apresentado em Rocketman. O filme chega aos cinemas em 30 de maio.

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