Do diretor de “Triplo X” e “Velozes e Furiosos”, “No Olho do Furacão” é mais um filme de ação repleto de clichês

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O filme começa mostrando o traumático dia da morte do pai de Will (Toby Kebbell) e Breeze (Ryan Kwaten) causada por um furacão, e é por esse motivo que Will acaba se tornando um caçador de tempestades, quer dizer, meteorologista Dr. Will Rutledge, enquanto seu irmão Breeze, um ex-fuzileiro naval,  passa seus dias bêbado e dirige a loja de reparos deixada pelo pai.

Will está na cidade depois de anos, para monitorar a tempestade Tammy, uma tempestade com dados que o Serviço Nacional de Meteorologia nunca viu igual, e Will pode sentir no ar que ela é muito mais forte do que se imagina, que todos estão a subestimando, e de fato ele fala isso em voz alta para a tempestade.

Enquanto a cidade de Gulfport é evacuada por causa da eminente chegada de Tammy, os agentes do tesouro nacional Perkins (Ralph Ineson) e Casey (Maggie Grace) tem a tarefa de entregar caminhões cheios de dinheiro velho para ser destruído, porem quando chegam a instalação do Tesouro Nacional descobrem que a fragmentadora está quebrada a semanas resultando em um acumulo de 600 milhões de dólares prontos para serem roubados.

E é quando a instalação é invadida por um grupo de ladrões contendo todos os clichês de filmes de ação possíveis, mercenários, um casal de hackers cheio de ironias, e funcionários frustrados querendo garantir a aposentadoria, e a única pessoa capaz de impedir esse grupo de ladrões vindo diretamente dos filmes de ação dos anos 90, é Casey, uma agente do tesouro que não consegue se perdoar pelo o que aconteceu em Utah (E o que aconteceu em Utah?) por causa de uma má decisão que ela tomou, e agora tem que provar o seu valor.

Enquanto é perseguida pelos ladrões por ser a única com os códigos para abrir o cofre, Casey é salva por Will e seu carro de caçar tempestades, que é também um dos heróis do filme, e os dois juntam seus lutos e ressentimentos para salvar o dinheiro e Breeze, que é chamado para consertar o gerador da instalação e acaba refém.

 

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Apesar de propositalmente realizarem o assalto durante o furacão, com a intensão de usar o olho do furacão como cobertura para fugir com o dinheiro, a gangue de ladrões não esperava uma tempestade tão forte, Will tinha razão, subestimaram Tammy, e por isso eles tem grandes dificuldades para capturar Casey e Will que desenvolvem uma serie de planos mirabolantes enquanto são perseguidos, e tudo isso debaixo de uma chuva torrencial e ventos capazes de jogar carros longe.

O filme conta com cenas de ação absurdas, como era de se esperar de um filme sobre um assalto durante a passagem de um furacão, porem não o suficiente, as cenas de ação são interrompidas pelos dramas nada interessantes dos personagens, pausas para ir ao banheiro (sim eles param para fazer xixi, porque com toda aquela água rolando, da vontade né), e para comer um sanduiche enquanto acontece uma discussão sobre mudanças climáticas.

As atuações são ruins de forma consistente e alguns aspectos são ridículos, como a mulher do casal de hackers usar um vestido curto e justo de um ombro só enquanto tenta se passar por um dos funcionários mandados para concertar a fragmentadora, e o fato do irmão de Will se chamar Breeze (Sim um dos personagens de um filme sobre furacão se chama “brisa”).

O filme tenta juntar um assalto muito bem executado com uma tempestade catastrófica, e nessa tentativa de juntar dois gêneros tão diferentes ele falha, o assalto não é tão inteligente, e o furacão não rende tantas cenas de ação ilógicas como poderia.

No olho do furacão poderia ser um daqueles filmes que de tão ruim que chega a ser bom, garantindo seu grupo de fãs, mas não é, ele chega a ser divertido, mas não tão divertido, é um daqueles filmes que não serão lembrados no dia seguinte, e talvez todos queiram esquecer mesmo, já que o filme faturou apenas $12 milhões frente ao seu orçamento de $35 milhões.

 

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