Um seleto grupo de fãs, divididos entre Los Angeles e Nova York, foi surpreendido com uma exibição do filme baseado em quadrinhos mais desvairado desde sempre. A exibição vem para coroar e impulsionar ainda mais uma já bem sucedida campanha de marketing – daquelas onde nada parece estar além dos limites. Os espectadores imaginavam que teriam apenas uma prévia do longa-metragem, no entanto puderam conferir a integra juntamente com Ryan Reynolds, em Nova York, e com o diretor Tim Miller, outras peças do elenco como T.J. Miller e Briana Hildebrand; a lenda dos quadrinhos Stan Lee e o quadrinista e criador do personagem, Rob Liefeld, em Los Angeles. O produtor Simon Kinberg e os roteiristas Rhett Reese e Paul Wernick também estiveram presentes.
As reações após a sessão, emitidas aos jornalistas e através da redes sociais, foram bem positivas em relação a adaptação feita do material dos quadrinhos da Marvel, sendo considerada a melhor de todas, por alguns fãs mais entusiasmados. A qualidade relatada certamente se deve a liberdade de conteúdo gráfico e verbal que um filme “R-Rated” pode conter. No sistema estadunidense de qualificação de faixa etária de obras cinematográficas, a categoria “R” indica que a obra não pode ser vista por menores de dezessete anos desacompanhados. A maioria dos filmes dos gênero são qualificados como “PG-13”, indicando que há conteúdo inapropriado para menores de treze anos. A preocupação dos produtores em qualificar um filme de super-herói em PG-13 está diretamente ligada aos números de bilheteria, o que não parece ser um problema para 20th Century Fox, que decidiu fazer uma grande aposta.
Deadpool poderá abrir caminho para um novo nicho de adaptação de quadrinhos, mídia onde o conteúdo adulto já é item (quase) obrigatório faz pelo menos três décadas. Os fãs aprovam e o próximo passo do mercenário boca-suja será conquistar a crítica. Deadpool estreia em 11 de fevereiro.