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O legado que a Marvel está deixando para o Cinema da ficção é extraordinário. Os personagens criados pelo admirável Stan Lee fazem parte da vida de milhões de pessoas, através dos tão conhecidos quadrinhos, desenhos animados ou, mais recentemente, através das adaptações para o Cinema.

“X-Men: Dias de um Futuro Esquecido” veio para dar sequência à tão famosa história da equipe de super-heróis mutantes. Apesar do pouco relevante “X-Men – O Confronto Final”, lançado em 2006 e dirigido por Brett Ratner, a grande maioria dos filmes da série tiveram grande sucesso.
O novo longa parece celebrar a volta do diretor Bryan Singer, de “X-Men – O Filme”, de 2000 e “X-Men 2”, de 2003, que faz um trabalho minucioso e respeitável.
Os novos personagens que foram apresentados no ótimo “X-Men: Primeira Classe”, sob as mãos de Matthew Vaughn, se encontram no novo filme e engrandecem ainda mais o desenvolvimento da história tão bem estruturada, como a versão jovem de Erik Lehnsherr, conhecido como Magneto, interpretado pelo excelente Michael Fassbender e a também versão jovem do Professor Charles Xavier, interpretado pelo talentoso James McAvoy.
Jennifer Lawrence interpreta Raven Darkholme, conhecida como Mística, que apresenta, no novo “X-Men” uma postura mais humana, revelando algumas características de sua personalidade, até então, misteriosa.
Os veteranos da série, como Hugh Jackman, Patrick Stewart, Ian McKellen e Halle Berry, que vivem, respectivamente os personagens Wolverine, Professor Xavier, Magneto e Tempestade integram o grande elenco de “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido” e, como já era de se esperar, dão um show de atuação,com destaque para os três primeiros, que desempenham papeis mais importantes e possuem bem mais tempo de cena.
Quem conhece o mundo cinematográfico, mesmo que pouco, já imagina o quanto é alto o orçamento para a contratação de um ator. Mesmo assim, o novo filme encarou o desafio de correr o risco e trouxe novamente personagens importantes na história dos mutantes apenas para pequeniníssimas participações especiais, como foi o caso de Jean Grey, interpretada pela atriz Famke Janssen, Vampira, vivida por Anna Paquin e Ciclope, por James Marsden. A aparição desses personagens dá ainda mais credibilidade para o longa.
O roteiro de “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido” merece palmas estaladas. Simon Kinberg foi brilhante ao estruturar o roteiro do filme da maneira como fez. Os efeitos especiais são fantásticos, muito bem feitos e não possuem exageros inconvenientes. O compositor John Ottman criou uma trilha qualificada e muito adequada ao contexto roteirizado.
“X-Men: Dias de um Futuro Esquecido” é, com toda a certeza, muito mais que um filme sobre heróis.

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