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O cinema costuma passar por fases. Por um tempo, todos os gêneros acabam explorando um tema funcional, e Hollywood gera um oceano de filmes com temas iguais, mas com estruturas diferentes. Com a comédia não é diferente, ainda mais quando tocamos no nome de Lawrence Sher. Apesar de ser um nome mais conhecido no meio da direção de fotografia, o trabalho de Sher não tem muitas alterações, mesmo com 26 anos de carreira. Tendo Todd Phillips como principal parceiro, suas produções estavam ligadas a comédias que exploravam diferentes visões de algo já muito corriqueiro em Hollywood, como na trilogia ‘Se Beber, Não Case’ (2009 – 2013) e ‘Um Parto de Viagem’ (2010).
Aqui, Sher vai além da fotografia e arrisca, pela primeira vez, na direção, mas falha ao tentar provar que tem a capacidade de mudar de função. Mesmo dirigindo de maneira muito básica, beirando a fraqueza, o roteiro prejudica ainda mais o estreante. A história escrita por Justin Malen não entrega elementos novos de uma história já muito padrão em comédias, chegando ao ponto de apresentar uma trama inexistente e características de personagens não exploradas.
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O que faz ‘Correndo Atrás de um Pai’ ser “grande” é o elenco. Nomes como o de Owen Wilson, Glenn Close, Ed Helms, J.K. Simmons e Christopher Walken são convidativos, mas nada é entregue. A direção dos atores é banal, fazendo com que o espectador duvide da capacidade dos mesmos. Outro fator que segura o espectador nas quase duas horas de duração, é a relação de Wilson e Helms, mesmo os dois sendo personagens manjados e clichês: os dois irmãos – que não parecem irmãos – sendo um frustrado com a vida e o outro super galanteador e vencedor, mas que no fundo não é nada disso.
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Sher mostra que aprendeu muito com Phillips, mas não levou o ensinamento fundamental que o diretor de ‘Se Beber Não Case’ trabalhou bem, o humor. Aqui, Sher, certas vezes, força muito a risada do espectador, mas decepciona e passa até uma certa vergonha, não atingindo o objetivo. As únicas coisas geradas são aqueles risinhos, devido a construção de uma piada boba, já milhares de vezes contada. A união de um primeiro trabalho como direção, com um segundo trabalho de roteirista, resulta um filme fraco, mas que não chega ao fracasso.
Os personagens de J.K. Simmons, Christopher Walken e Glenn Close são os mais bem apresentados e trabalhados na trama, mas, como citado anteriormente, a limitação das atuações prejudicam o andar, já ruim, de toda a história. Apesar dos atores apresentarem ter “abraçado” toda a situação e estarem se divertindo com a gravação.
Toda a montagem do roteiro e da direção deixa o desenvolvimento cansativo e repetitivo, pulando para um terceiro ato decepcionante. Mas o maior destaque negativo vai para o personagem de Katt Williams. Com uma construção já clichê, a solução atinge um ápice de vergonha, totalmente sem timing. Aliás, é essa uma das características fundamentais que falta em ‘Correndo Atrás de um Pai’: timing. Todo o bom desenvolvimento e piadas pontuais que acontecem no primeiro ‘Se Beber Não Case’, não existe aqui. Além de um texto fraco, Sher não aproveita da direção para melhorá-las, e oferece um humor infantil.
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A filmografia de Owen Wilson volta a ter uma baixa, apesar do ator conseguir, de vez em quando, participar de uma boa produção. Aqui, como todos, existe a limitação e um exagero da parte do personagem, que Wilson consegue segurar e entregar o que foi prometido. Já Ed Helms, novamente vive uma espécie de Stu (personagem de ‘Se Beber Não Case’): um cara meio frustrado no amor e um médico “não tão médico assim”. Mas o maior pecado com o personagem é uma característica sempre citada por Owen Wilson, mas que, em momento algum, é utilizada, enfraquecendo ainda mais.
Mesmo com o longa não ajudando, o terceiro ato consegue piorar, com uma tentativa frustrada de uma situação dramática, chegando a mostrar ao espectador que toda a trama, na verdade, não existia.
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No fim das contas, ‘Correndo Atrás de um Pai’ é muito mais do mesmo, e o que apresenta – ou tenta – de diferente, não funciona. O filme não vai além do básico e torna-se mais um, que no futuro, será uma opção de distração na tv para dias chuvosos e tediosos.
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