SINOPSE PEQUENA

Empolgante, envolvente, incrível, interessante e apaixonante são algumas das qualidades desta produção inglesa bem recebida pela crítica hollywoodiana e pelo público em geral. Entretanto, o filme não pode contar com o aspecto “surpreendente” até porque cinebiografias não são feitas necessariamente para surpreender o público e sim, apenas, ser fiel a história de seu personagem em questão, neste caso, Stephen Hawking, mas com a devida perfeição em termos cinematográficos.
Esta comovente produção conta com atuações memoráveis como a do ganhador do Globo de Ouro por este trabalho, Eddie Redmayne, que consegue perfeitamente copiar os traços e feições de Hawking. Felicity Jones, a qual faz o papel da primeira esposa de Stephen, Jane Wilde, não fica nenhum pouco atrás e também consegue dar brilho a esta grande história.

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Em relação ao enredo, o diretor e documentarista vencedor do Oscar, James Marsh, teve um enorme cuidado para não passar para o público uma trama de difícil compreensão, uma vez que é impossível falar sobre a vida de Stephen Hawking sem falar da sua obra, o que para leigos e outros não tão conhecedores, tais citações de seu trabalho como físico, poderiam tornar o filme confuso demais pelas expressões técnicas, assim como aconteceu, em alguns aspectos, com o premiado Uma Mente Brilhante.
Não obstante o modo com que Hawking chegou as suas conclusões terem sido extremamente simplificadas no filme, o roteiro brilhante de Anthony McCarten conseguiu transmitir uma mensagem satisfatória com comoção absoluta ao público, o qual pôde entender mais sobre a doença de Hawking, bem como a sua falta crença em razão de suas conclusões pessoais e científicas, sem falar também, da forma com que o mesmo enxergava a vida de modo a não desistir dela em nome da ciência, o que deixa bem claro ser a sua verdadeira paixão.

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Em termos cinematográficos, o filme conta com um excelente trabalho de edição e fotografia com vários efeitos dimensionais em razão das cores envolvidas no passar do tempo da vida de Hawking, acompanhando época a época, deixando transparecer o peso da idade de Hawking e sua fragilidade natural. Fazendo uma crítica singela com relação aos efeitos de maquiagem, embora tentasse, a equipe responsável por este trabalho não logrou êxito ao tentar deixar envelhecer a personagem de Felicity Jones, pois, em razão da época, acaba por ficar confuso e, ao mesmo tempo estranho Jane Wilde parecer ter 25 anos ao invés de 50, algo que, pelo contrário, conseguiu ser visto muito bem em relação aos demais personagens.

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Ainda tratando dos procedimentos técnicos, a trilha sonora é extremamente envolvente e digna de elogios, sem falar da apresentação dos créditos finais transmitidos em uma espécie de formação do universo no fim do filme, um procedimento bem criativo por parte da produção que homenageia o trabalho do professor Hawking.

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Em relação aos produtores, a dupla responsável pela produção, Tim Bevan e Eric Fellner, a qual divide o mérito da produção com roteirista Anthony McCarten, é muito conhecida pelos fãs da sétima arte por produzirem filmes elogiados pelo público em geral, como Elizabeth, Elizabeth – A Era de Ouro, O Diário de Bridget Jones e Os Miseráveis (2012). O profissionalismo destes produtores já indicados ao Oscar deve receber vários outros elogios e prêmios pela sua dedicação em fazer do filme A Teoria de Tudo uma memorável obra prima.

Trailer do filme:

 

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