Tom Hiddleston e Tilda Swinton são dois atores consagrados de Hollywood por suas ótimas atuações em diversas produções. Tom ganhou a atenção dos holofotes com o seu personagem Loki em “Vingadores”, “Thor” e “Thor – O Mundo Sombrio” e Tilda tem, em seu currículo, filmes elogiados pela crítica, como “Precisamos Falar Sobre o Kevin” e “Constantine”. Não é diferente em “Amantes Eternos”, ambos os atores estão ótimos.
O diretor norte-americano Jarmusch aborda, no novo filme, a temática vampiresca presente em muitas produções conhecidas, como a saga “Crepúsculo”, “Entrevista com o Vampiro” e “Um Drink no Inferno”. Mas, diferentes destes, “Amantes Eternos” aborda esse tema de forma metafórica, onde o casal Adam e Eve são dois vampiros centenários que vivem no mundo contemporâneo, porém não se acostumaram com a evolução da sociedade humana, principalmente Adam. O personagem vive uma vida melancólica e privada em Detroit, nos Estados Unidos, enquanto Eve vive em Marrocos. Quando Eve pressente que seu melancólico amor está prestes a dar cabo a sua vida, ela vai para a casa de Adam e passa a ficar junto dele. Apesar de uma direção de arte fantástica e de uma fotografia interessante, o roteiro de “Amantes Eternos” é falho e entediante. O único agito que o longa recebe é com a chegada de Ava, irmã de Eve, interpretada pela atriz Mia Wasikowska. Mas mesmo com esse pequeno agito no enredo, o filme não agrada, e não se aprofunda na personalidade de seus prsonagens principais. Todos os assuntos são jogados para os espectadores, que se baseiam em deduções para entender algumas passagens do longa. É fato que o filme faz uma leve crítica à sociedade atual, e nos entrega uma história de amor com companheirismo e compreensão, o que é bem notável com as ótimas interpretações de Hiddleston e Swinton, mas não atrai. “Amantes Eternos” é ruim, mas não é péssimo. O fato é: Jarmusch já fez melhor.