Depois de alguns bons anos com animações medianas, em 2013 o Walt Disney Studios surpreendeu a todos com “Frozen – Uma Aventura Congelante” (Brasil e seus subtítulos incríveis…). Com personagens cativantes, uma história bonita e uma canção que mesmo 6 anos depois ainda está na cabeça de muita gente, “Frozen – Uma Aventura Congelante” é certamente uma das melhores animações do estúdio, inclusive ainda carrega o título de maior faturamento para um filme de animação em toda a história do cinema e em 2014 levou 2 Oscars.
Era inevitável que uma continuação aconteceria, e nesse longo período entre os filmes ainda tivemos alguns curtas com os personagens para irmos “matando a saudade”. E agora, “Frozen 2” (sem nenhum subtítulo, ainda bem) finalmente chega aos cinemas (ainda que com um atrasinho para as salas brasileiras). Continuações de grandes sucessos sempre geram grandes expectativas e normalmente também são acompanhadas de grandes decepções. Felizmente, este não é o caso de “Frozen 2”, pois a animação consegue, ao menos, manter o nível de qualidade do primeiro longa, e mesmo não o superando, ainda vai agradar muito as crianças e os adultos.
No novo filme, algo está deixando Elsa inquieta, o que fará com que todos os moradores de Arendelle sejam afetados. A origem de seus poderes e o passado de sua família são os grandes temas da trama, que é conduzida de um modo muito agradável e leve em um filme de jornada. As escolhas dos cineastas Chris Buck e Jennifer Lee são extremamente corajosas, pois o longa não apresenta um formato padrão, não tem um vilão e ainda propõe mudanças significativas paras as personagens, seja na história ou no visual, algo que não se vê em filmes focados no público infantil, em especial nos longas da Disney.
Em seus 80 anos, a Branca de Neve continua sendo uma princesa, com o mesmo vestido e o mesmo penteado. Mas para Elsa e Ana as coisas não seguem essa lógica, o que torna possível que a continuação tenha o mesmo peso do filme original e apresente algo realmente interessante para o público.
A evolução está presente até em Olaf, já que o boneco de neve que começa a dar indícios de uma maturidade, de uma forma muito engraçada. Todas as cenas com o personagem são hilárias e arrancam risadas do público de todas as idades. Outro ponto positivo do filme, que não trata o seu público como criança em nenhum momento.
Se tem algum ponto do filme que consegue superar o original, talvez sejam as canções. Ainda que presentes de forma mal distribuída durante o longa, a qualidade das músicas supera qualquer musical infantil. Não será uma surpresa se mais de uma delas for indicada ao Oscar. Os destaques ficam para “Into the unknow”, que é a aposta do estúdio para ser a nova “Let it go”, e também “Lost in the Woods”, que surpreende a todos com uma apresentação inusitada no filme.
Ainda é necessário ressaltar que o modo que as animações têm evoluído é incrível! Mesmo sabendo que é possível criar qualquer coisa do zero (alô Rei Leão), a parte interessante é ver como os cineastas equilibram o real e o animado. Em certo momento do filme, a Elsa está ofegante por conta da situação e o realismo é absurdo, a quantidade de vida que é possível colocar em uma personagem animada realmente surpreende.
Com a estreia marcada para 02 de janeiro, “Frozen 2” é obrigatório para as férias das crianças e para todos os adultos que simpatizam com os filmes da Disney. São raras as ocasiões que uma continuação merece tanta atenção, então não perca essa oportunidade.
E se você estará na CCXP amanhã, não perca a chance de conferir a pré-estreia do filme no evento!
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