“Debi e Lóide: Dois Idiotas em Apuros” (1994) foi o filme de estreia dos irmãos Peter e Bobby Farrelly e também o primeiro grande ano de Jim Carrey como protagonista de longas metragens em Hollywood – alguns meses antes, o ator havia protagonizado os filmes “Ace Ventura” e “O Máskara”. O sucesso do filme foi enorme pelas hilárias atuações da dupla principal, em um campo onde Jim Carrey estava extremamente à vontade, porém Jeff Daniels surpreendeu ao mostrar tanta eficiência em um gênero que não dominava. Principalmente por ser simples (dois idiotas fazendo trapalhadas) e com piadas bem escritas e realmente engraçadas, tudo era desculpa naquele filme para nos fazer rir, e conseguiu com extrema facilidade. Após uma continuação infeliz e esquecível em 2003 – com outro elenco bem inferior, diga-se de passagem – poucos esperavam que alguém teria o interesse (e coragem) de reinvestir na franquia novamente.
Então, passaram-se duas décadas e sem grandes alardes o quarteto principal se reuniria para colocar em prática um reencontro intimamente bastante aguardado pelos fãs. Mais uma vez sobre o comando dos irmãos diretores, Jeff Daniels e Jim Carrey reviveriam Debi e Lóide na telona.
Nesta sequência a linha temporal do filme é mesma em tempo real, ou seja, exatos 20 anos após o término do original. Desde a primeira cena, vemos que os dois amigos não ficaram nada “espertos” com o passar do tempo, muito pelo contrário, suas trapalhadas e palhaçadas nunca foram tão absurdas como as que o espectador está prestes a ver. Basicamente o que move a história é a doença de Debi e sua busca para encontrar uma filha a qual ele nunca soube de sua existência. Logo perceberemos (e não seria difícil imaginar) que ambos não estavam preparados para tal responsabilidade, mas a delicada situação de Debi exigia esse encontro com a garota (na verdade, Debi precisava de um rim da menina!).
É uma pena que “Debi e Lóide 2” não tenha consistência no seu roteiro e tanto as piadas como a participação do elenco não pareceram produto de inspiração como deveriam. Para o novo público, o filme poderá parecer um tanto tedioso e até ligeiramente decepcionante, levando em conta a popularidade dos seus protagonistas. Mesmo um fã como eu reconhece certo “mau gosto” e implausividade em alguns momentos, mas este é um filme sobre dois idiotas, em situações extremamente idiotas, fazendo piadas muito bobas e idiotas. É importante que saibam disso: é um filme que faz o tempo todo referência ao seu original e que é feito simplesmente para rir.
Alguns filmes chamam nossa atenção por sua inovação, originalidade ou grandes atuações. Definitivamente não é o caso deste, mas “Débi e Lóide 2” consegue se conectar com o espectador a um nível até certo ponto surpreendentemente impactante: o da nostalgia. Este filme não é a reinvenção do gênero, longe disso, mas é um túnel do tempo para antigas risadas, como uma máquina do tempo que nos leva a incríveis e nostálgicos vinte anos atrás. Caso me perguntem se o filme é engraçado, lhes afirmo uma coisa: é tão engraçado quanto idiota, ou seja, muito das duas coisas! Certamente os fãs não terão o que reclamar. E quem quiser apenas se divertir, também não.
Então, passaram-se duas décadas e sem grandes alardes o quarteto principal se reuniria para colocar em prática um reencontro intimamente bastante aguardado pelos fãs. Mais uma vez sobre o comando dos irmãos diretores, Jeff Daniels e Jim Carrey reviveriam Debi e Lóide na telona.
Nesta sequência a linha temporal do filme é mesma em tempo real, ou seja, exatos 20 anos após o término do original. Desde a primeira cena, vemos que os dois amigos não ficaram nada “espertos” com o passar do tempo, muito pelo contrário, suas trapalhadas e palhaçadas nunca foram tão absurdas como as que o espectador está prestes a ver. Basicamente o que move a história é a doença de Debi e sua busca para encontrar uma filha a qual ele nunca soube de sua existência. Logo perceberemos (e não seria difícil imaginar) que ambos não estavam preparados para tal responsabilidade, mas a delicada situação de Debi exigia esse encontro com a garota (na verdade, Debi precisava de um rim da menina!).
É uma pena que “Debi e Lóide 2” não tenha consistência no seu roteiro e tanto as piadas como a participação do elenco não pareceram produto de inspiração como deveriam. Para o novo público, o filme poderá parecer um tanto tedioso e até ligeiramente decepcionante, levando em conta a popularidade dos seus protagonistas. Mesmo um fã como eu reconhece certo “mau gosto” e implausividade em alguns momentos, mas este é um filme sobre dois idiotas, em situações extremamente idiotas, fazendo piadas muito bobas e idiotas. É importante que saibam disso: é um filme que faz o tempo todo referência ao seu original e que é feito simplesmente para rir.
Alguns filmes chamam nossa atenção por sua inovação, originalidade ou grandes atuações. Definitivamente não é o caso deste, mas “Débi e Lóide 2” consegue se conectar com o espectador a um nível até certo ponto surpreendentemente impactante: o da nostalgia. Este filme não é a reinvenção do gênero, longe disso, mas é um túnel do tempo para antigas risadas, como uma máquina do tempo que nos leva a incríveis e nostálgicos vinte anos atrás. Caso me perguntem se o filme é engraçado, lhes afirmo uma coisa: é tão engraçado quanto idiota, ou seja, muito das duas coisas! Certamente os fãs não terão o que reclamar. E quem quiser apenas se divertir, também não.
Confira o trailer do filme:
https://www.youtube.com/watch?v=1NhV66Pk1nw