Documentário cômico “Onde está você, João Gilberto?” agradará amantes da MPB

[et_pb_section admin_label=”section”][et_pb_row admin_label=”row”][et_pb_column type=”4_4″][et_pb_text admin_label=”Texto” background_layout=”light” text_orientation=”justified” use_border_color=”off” border_color=”#ffffff” border_style=”solid”]

João Gilberto Prado Pereira de Oliveira é um baiano de 87 anos. Cantor, compositor e inventor da bossa nova e um gênio nato da música brasileira. Hoje, seu paradeiro é uma incógnita, quase impossível manter contato com ele. Este mistério é retratado no delicioso “Onde Está Você, João Gilberto?”.

O diretor francês Georges Gachot (que possui em seu currículo “Maria Betânia – Música é Perfume”, “Rio Sonata” e “Samba”) não esconde sua paixão pela MPB. Isso é evidente em seus últimos documentários. Aqui ele reconstitui a peregrinação do escritor alemão Marc Fisher na busca em ter contato com João Gilberto para finalizar seu livro “Ho-Ba-Lá-Lá”. O livro leva o título da música de João, lançada em 1959. Marc faleceu em abril de 2011, era fascinado por esta música.

No início, vemos Georges Gachot em entrevista com a intérprete Raquel Balassiano, que foi quem o ajudou a escrever o livro e em seguida o documentário segue com o diretor (que narra sua jornada aduzindo alguns partes do livro em off) em busca minuciosa de artista. No caminho, ele encontra ninguém menos que a cantora Miúcha, com quem João foi casado durante seis anos.

Além de Miúcha, ele se depara com pessoas que tiveram importância na música como o pianista João Donato, o cantor e compositor Marco Valle e um dos fundadores da bossa nova Roberto Menescal. Dentre eles, pessoas comuns que tiveram contato diretamente ou indiretamente com João Gilberto como um barbeiro – que corta o cabelo de Georges enquanto ele fala de sua relação com Gilberto – ou um cozinheiro.

Há quem enxergue o documentário altamente oportuno e vago. Quando se assiste, você pode interpretá-lo sob diversas formas (dentre elas poderia ser uma ode ao artista, ao escritor Marc Fischer e por que não a bossa nova também?), porém para compreender, não é preciso estar familiarizado ou saber a vida e obra de João Gilberto. É bem provável que maior parte do público fique feliz e/ou fascinado com o resultado.

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section]

en_US