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Em uma época onde filmes de super-heróis não eram lançados com tanta frequência e, quando eram, tinham um propósito estritamente de entretenimento (sem a ligação de universos cinematográficos), o “Homem-Aranha” (2002) de Sam Raimi fez um sucesso absurdo – ultrapassando os $800 milhões de dólares – e ainda conseguiu dar uma origem decente ao importante personagem, repleta de momentos marcantes, emocionantes e ainda conseguindo transmitir o peso da responsabilidade de um super-herói com outras obrigações cotidianas, como família, amigos e interesses românticos.
Após um desfecho meio agridoce da trilogia original em 2007, a Sony – detentora dos direitos cinematográficos do personagem – decidiu reiniciar a franquia do zero sob nova direção e com um novo protagonista (desta vez Andrew Garfield substituiu Tobey Maguire).
Entretanto, enquanto o MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) vinha a todo o vapor unindo “Os Vingadores” em um filme épico, a franquia “O Espetacular Homem-Aranha” não foi muito longe, dividindo a opinião dos fãs e certamente não agradando a crítica.
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Sendo assim, após a última decepção Sony e Marvel finalmente fizeram a alegria dos fãs ao anunciar a coprodução do filme “Homem-Aranha: De volta ao Lar”. Homecoming (título original) tem sentido duplo: como é chamado o baile de graduação do colégio nos EUA, mas também serve para ilustrar o retorno de Peter Parker à sua casa, a Marvel.
A nova trama se passa dois meses após os eventos de Guerra Civil e Peter Parker (Tom Holland) tenta conciliar seus estudos, amizades e vida pessoal com o combate ao crime nos subúrbios do Queens, enquanto aguarda uma nova chamada dos Vingadores. No entanto, surge uma nova e perigosa ameaça à sua querida vizinhança, o vilão Abutre (Michael Keaton).
Dirigido por Jon Watts, “Homem-Aranha: De Volta ao Lar” é um filme sobre amadurecimento. Não é necessariamente uma história de origem, pois de maneira muito inteligente o personagem já havia sido introduzido em “Guerra Civil”. Imaginem como seria cansativo conhecer novamente a origem dos poderes de Peter, assim como a morte do Tio Ben.
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Os roteiristas sabem que agora fazendo parte de um universo muito maior e já em andamento, a história precisa seguir em frente. Para mim, esse é um dos maiores problemas com as franquias X-Men e Quarteto Fantástico da Fox. Por parecer não haver um planejamento a longo prazo, filme atrás de filme a história parece que não avança. Felizmente, não é o que acontece com o cabeça de teia.
Watts declarou que sua maior inspiração para “De Volta ao Lar” eram os filmes high school dos anos 80, aproveitando a adolescência do personagem principal (que tem 15 anos). E esse é um dos pontos fortes do filme, pois ajuda o espectador a simpatizar com o lado mais humano do personagem, algo que faltou na franquia anterior.
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A dinâmica na escola funciona e o filme capta muito bem a essência da nova geração, com uma linguagem comportamental moderna e coerente. E o mais importante: todo o clima é bem divertido e animado, com várias piadas engraçadas, especialmente entre a dupla Peter e seu melhor amigo Ned (Jacob Batalon).
Michael Keaton arrasa como o vilão Abutre. Sua motivação e origem do vilão são muito bem pensadas, pois a princípio ele é Adrian Toomes, um “sucateiro”, por assim dizer, que tem uma grande equipe trabalhando para ele na coleta de dejetos pela cidade. Após a destruição da torre Stark, ele uniu seus funcionários para fazer a limpeza, entretanto, magnatas da empresa Stark monopolizaram o serviço por conta de tecnologia alienígena presente no local.
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Uma decisão compreensível, dado o risco de lixo radioativo ali presente, mas tomada sem a preocupação com Adrian e seus funcionários, que perderam muito dinheiro com o aluguel dos equipamentos. Muitas vezes é assim que as grandes empresas agem, pensando apenas nos seus próprios interesses. Chega a ser quase poético que após essa decepção e pensando no sustento da sua família, Adrian nutrisse um sentimento de ódio para com Tony Stark e se tornasse o Abutre, um saqueador noturno.
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Não apenas a construção do vilão é eficiente, mas principalmente a do herói. Como mencionei, o filme acerta ao equilibrar os dilemas da vida pessoal e de super-herói do personagem, mas o grande elogio vai para o forte subtexto que envolve a trama.
Enquanto os outros filmes do Aranha usam a figura do tio Ben para recitar a clássica frase “com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”, “De Volta ao Lar” expressa isso através de ações e não apenas palavras – explicarei com mais detalhes em um texto adicional para quem não tem medo de spoilers.
Ok, a trilogia clássica faz isso de forma bem emotiva e tocante para o arco do personagem, enquanto a de Garfield é bem esquecível, mas é este filme que melhor trabalha Peter Parker como o verdadeiro “amigo da vizinhança”, apelido pelo qual é conhecido. E o resultado final é tão poderoso quanto o de Tobey Maguire, deixando bem equilibrada a discussão sobre quem é o melhor Aranha dos cinemas.
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Apesar de todos os elogios, “De Volta ao Lar” não é um filme perfeito. As conexões feitas com os Vingadores não chegam a incomodar, mas estão presentes tantas vezes que acabam contribuindo (entre outras coisas) para a longa duração do filme (2h13min). Entre os momentos que ficam mais a desejar, há um desenho intacto dos Vingadores feito por uma criança no meio dos dejetos alienígenas que o Abutre segura nas mãos. Pra quê?
Um medo que muitos tinham (e que felizmente não chega a atrapalhar) era a massiva presença de Downey Jr. nos trailers e na divulgação. Mas graças a excelente química entre ele e Tom Holland, que nós já conhecíamos de Guerra Civil, esses momentos acabam sendo muito divertidos e rendendo boas piadas.
No entanto, a sensação que fica é a de que o humor do filme é meio “raso” e numa revisita, por exemplo, perderia bastante o impacto (o que é um “problema” recorrente nos filmes da Marvel).
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Tecnicamente, o filme recebe elogios moderados. Eu nunca estive no Queens, mas a construção do bairro parece excelente e traz a sensação de vizinhança real para a história. O novo visual do Aranha também é incrível e por ter sido um presente de Tony, combina que seja engenhoso assim como a armadura do Homem de Ferro.
Essa modernidade empregada representa bem o que é se fazer um remake ou reboot de uma franquia mantendo a essência, mas trazendo algo novo, a sensação de frescor de que o filme não se contentou em simplesmente copiar ideias antigas, o que é muito bom.
Já quanto ao vilão, eu não vou entrar nos méritos de questionar o visual do Abutre porque entendo que graças ao tom high tech do filme, ele precisava ser totalmente mecanizado e com aspecto robótico, mas suas cenas poderiam ter sido muito melhor iluminadas, até porque não são tantas. Fica a sensação de que faltou confiança na qualidade dos efeitos em alguns momentos, sendo melhor oculta-los. Não é recomendado também o uso do 3D neste caso.
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E mais, com a ideia de se aproximar do estilo cartunesco das HQs – como rumores indicavam – e a presença de Salvatore Totino, que fotografou alguns clipes musicais no início da carreira, na fotografia, para combinar com o clima alto astral e high tech do filme, caberia um visual mais despojado e dinâmico. Entretanto, a estética é bem comportada e não se arrisca muito.
Já o vencedor do Oscar Michael Giacchino – que dispensa apresentações com seu currículo invejável – na trilha sonora, também não consegue aqui um trabalho marcante. Mesmo após quatro filmes, a trilha fica muito aquém dos temas incríveis de Danny Elfman para os dois primeiros filmes de Sam Raimi.
E a direção do “novato” Jon Watts? Certamente os olhos estariam voltados para seu primeiro grande trabalho na carreira. Ela tem altos e baixos, mas no geral se sai muito bem. Em toda parte humana e da relação de Peter com os outros personagens, o diretor mostra seus pontos fortes. Bom timing cômico para o humor e visivelmente deixa Holland bem à vontade para brilhar como Aranha.
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Não apenas nos momentos mais constrangedores de um adolescente tímido, mas na relação de afeto com Tia May (Marisa Tomei), na impaciência com Tony Stark e Happy Hogan (Jon Favreau) e em um momento muito tenso no confronto com o Abutre no carro, realmente Holland confirma que é um ator extremamente versátil.
Lamentavelmente, alguns personagens são subaproveitados, como Flash (Toni Revolori) – antagonista patético; Michelle (Zendaya), que se limita alguns comentários perspicazes; subvilões totalmente descartáveis como Shocker #1 (Logan Marshall-Green) e #2 (Bokeem Woodbine) e principalmente Liz (Laura Harrier), que nada mais é do que um rosto bonito, mas bastante sem graça.
Considerando todos os fatores e apesar das ressalvas, “Homem-Aranha: De Volta ao Lar” é um grande acerto para o personagem e que consegue rivalizar lado a lado com os dois primeiros da franquia original como o melhor filme do Aranha já feito. Na minha opinião, pesa contra “De Volta o Lar” o fato de não ter uma grande cena impactante que expresse visceralmente o heroísmo do personagem, por conta da direção que decidiu não se arriscar muito.
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Mas, pesa a favor do filme o arco bem escrito de Peter Parker, apoiado no tema da responsabilidade e da escolha que um herói tem que fazer pensando em proteger aqueles que ama e sua vizinhança. Com uma atmosfera alegre, que trabalha bem com a alta tecnologia e juventude dos dias de hoje, e com um plot twist capaz de surpreender muita gente, “Homem-Aranha: De Volta ao Lar” definitivamente vale o ingresso. Ah, vale lembrar que o filme tem duas cenas pós-créditos.
E você, já assistiu ou está ansioso para ver? Concorda ou discorda da análise? Deixe seu comentário ou crítica (educadamente) e até a próxima!
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