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Quando ouvimos o nome de Alexander Payne, já aguardamos uma produção emocionalmente bem produzida e escrita – como em ‘Os Descendentes’ (2011) e ‘Nebraska’ (2013), seus dois últimos trabalhos de destaque. Mas, aqui, Payne aparenta ter feito menos. Só que, mesmo com falhas, realiza um belíssimo trabalho em fazer aquilo que alguns cineastas esqueceram: gerar questionamentos.
No mundo atual onde vivemos, grandeza é sinal de poder. Prédios, construções, posições no trabalho e até no físico. O grande sempre chama a atenção e dá a sensação de um ser mais poderoso. A graciosidade de Payne é inverter – de certa maneira – os papéis e brincar com as perspectivas, no visual e no texto, ao lado de Taylor. Misturada com situações da humanidade, como pobreza, desigualdade e preconceito, a trama explora bem o ser humano em sua essência. Em ‘Pequena Grande Vida’, a trama do roteiro leva o espectador para uma viagem interna de questionamentos e o traz de volta para o mundo real, ainda gerando questionamentos.
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Infelizmente, toda a boa intenção de Payne não conversa com o filme em si. Em momentos de humor e reflexão, o espectador reconhece a grandeza, mas não se sente a vontade com o que está sendo mostrado junto. Todo o plot envolvendo o personagem de Matt Damon, já pequeno, cansa e se perde no meio, tornando-se insatisfatória. Todo o sentimento emotivo e a construção narrativa que o diretor quis trazer não encanta.
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O ritmo já padronizado de Payne não prende o espectador, tornando-se cansativo no último ato. Todo o vazio que o personagem de Damon ganha, convence, mas o ator é ofuscado perante o elenco de apoio, principalmente nas participações de Christoph Waltz e Hong Chau, que fazem um trabalho primoroso.
Com um tom bem mais humorístico, Waltz encanta com uma atuação honesta, apesar dos trejeitos viciados – ainda – de Hans Landa. O maior destaque, e surpresa, ficou para a americana – e descendente de vietnamitas – Hong Chau, que entrega uma atuação encantadora, com uma personagem graciosa. Apesar de rejeitada do Oscar 2018, Chau não passou despercebida, e recebeu inúmeras indicações por seu papel.
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O intervalo de quatro anos do diretor parece não ter sido bem aproveitado, já quem em sua volta, o resultado não surpreendeu tanto quanto seus trabalhos anteriores. Mesmo com uma boa intenção, o resultado é frustrante e desanima aquele que o assiste.
Mesmo sendo um filme inferior comparado ao seu potencial, ainda entrega um ótimo tema para discussões e reflexões. Alexander Payne dá uma nova visão de mundo para aqueles que se sentem inferiores e demonstra, com sensibilidade, que devemos parar de procurarmos a grandeza e começar a não diminuir nossa cabeça perante o mundo.
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