Mal Que Nos Habita
Director
Demián Rugna
Genre
Terror
Cast
Ezequiel Rodríguez, Demián Salomón, Silvina Sabater
Writer
Demián Rugna
Company
Diamond Filmes
Runtime
105 minutos
Release date
1 de fevereiro de 2024
O filme argentino “O Mal Que Nos Habita” (Cuando Acecha La Maldad) chega aos cinemas nesta quinta-feira, dia 1º de Fevereiro, prometendo uma abordagem diferente ao terror de possessão demoníaca. Dirigido por Demián Rugna, o longa desde o início desafia as soluções religiosas tradicionais, optando por uma narrativa intensa e desprovida de concessões.
Acompanhamos a história de dois irmãos Pedro (Ezequiel Rodríguez) e Jimmy (Demián Salomón), que vivem em um sítio isolado em um vilarejo na Argentina. Uma noite, eles são perturbados por barulhos estranhos e decidem investigar. Durante sua busca, deparam-se com um corpo mutilado e evidências de que a vítima estava em uma missão para derrotar um demônio. Logo, os irmãos descobrem que um espírito maligno se apossou do corpo de um morador local e buscam libertá-lo. No entanto, ao ignorarem os protocolos corretos, acabam desencadeando uma série de eventos que afetam não apenas eles mesmos, mas também as pessoas ao seu redor.
Uma dos principais objetivos do filme é apresentar ao espectador cenas de extrema violência gráfica, buscando provocar um impacto visceral que vai além do comum no gênero de terror, principalmente dos filmes hollywoodianos do gênero.
No entanto, apesar da promessa de uma narrativa complexa, “O Mal Que Nos Habita” falha ao apresentar uma trama com problemas de construção narrativa e cenas desconexas, prejudicando o desenvolvimento dos personagens e a coesão da história.
As atuações, lideradas pela dupla de irmãos protagonistas Ezequiel Rodríguez e Demián Salomón, entregam performances boas, mas o restante do elenco interpretam personagens caricatos e pouco desenvolvidos.
O diretor argentino Demián Rugna, responsável pelo filme ‘Terrified‘(2017), traz mais um filme com estilo trash e de filme B, que já virou sua marca. Ele foca em trazer um longa que afeta o espectador, onde um grande exemplo neste filme é a cena traumática de um cachorro atacando uma criança.
O filme vai perdendo força do meio para o final, onde a impressão que fica é de que não se sabe como finalizar a história, onde não existe muito desenvolvimento do que aconteceu com o vilarejo e o futuro dos personagens.
“O Mal Que Nos Habita” é aquele clássico exemplo de ame ou odeie. É uma produção para fãs de filmes de terror que gostam de cenas fortes e impactantes. No entanto, para aqueles que preferem uma narrativa menos focada na violência gráfica, o filme pode ser muito pesado.