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“Slender Man” é uma lenda folclórica surgida na era da internet, criada por um sujeito de nome Eric Kundsen, no final da década 2000 (2009, para ser mais exato). Seu aspecto físico é medonho de um homem alto, magro, sem rosto, terno preto e com longos braços. A criatura sequestra e mata crianças e jovens, os levando para uma floresta. Se você pesquisar, irá encontrar diversos relatos fictícios envolvendo a mítica criatura.
Com roteiro um pouco criativo de David Birke e a direção gélida (e sem pegada) do estreante Sylvain White, “Slender Man – Pesadelo Sem Rosto” não é mais que um razoável similar de filmes de terror que estamos acostumados a ver. É o tipo que tenta, mas não consegue assustar e muito menos agradar aos apreciadores do gênero. O desenrolar da trama expõe logo de cara a relação e construção dos personagens, como quem quisesse mostrar ao público que não há tempo para conversinha. Acredite: funciona, mas são exibidos sustos baratos sem êxito acompanhados de trilhas que anunciam que algo de pavoroso está para acontecer.
Quatro amigas adolescentes, estudantes do ensino médio invocam o “Slender Man”. O ritual inclui assistir a um vídeo, fazendo com que uma das jovens garotas desapareça misteriosamente. Inconformadas com o sumiço, as três que restam saem em busca de respostas de como trazê-la de volta, roubando e revirando seu laptop, investigando através de imagens e vídeos transmitidos por outros internautas.
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Daí por diante, a plateia testemunha uma desinteressante sucessão de cenas sem medo com direito a gritos, mocinhas amedrontadas, trilha sonora propositalmente criada para dar ‘’sustos’’, efeitos visuais que mais parecem manjados ou oriundos de outros filmes de terror, tudo isso em uma trama fraca e superficial.
“Slender Man – Pesadelo Sem Rosto”, parte sim, de uma boa ideia, porém peca muito na condução de seu enredo sem vigor, graças à falta de capacidade do diretor em elaborar boas situações de suspense ou por não ter alguma profundidade psicológica (ou as duas coisas). Onde deveria haver perturbação e agonia – principalmente nas cenas de pesadelo ou mudanças frequentes nos celulares das moças-, o filme é descaradamente uma colcha de retalhos de filmes onde há adolescentes em perigo. Infelizmente, oferece bem menos que o diretor soube mostrar.
Apesar de a obra ser de bastante mau gosto e com todos os clichês de terror classe C, o mediano elenco consegue ter seu destaque e foi a única coisa boa que Sylvain White soube realmente dirigir. Só resta torcer para que em seu próximo filme, ele se saia melhor.
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