Nesse Halloween (31 de outubro), o MIS abre sua mais nova exposição e a data não foi escolhida à toa, trata-se de uma exposição sobre filmes de terror, chamada de Terror no Cinema. Assinada por André Sturm, diretor geral do Museu da Imagem e do Som, a megaexposição propõe uma experiência imersiva por diversos subgêneros do horror.
Com a proposta de uma experiência realista e a promessa de sustos, “Terror no Cinema” não é uma exposição para crianças. O foco está nos amantes do terror e naqueles que não têm medo de encarar cenários macabros e labirintos escuros. Inédita, a exposição mantém o mistério até o último segundo. A entrada conta com um painel do que é considerado por muitos como o primeiro longa de terror: O Gabinete do Dr. Caligari, onde você pode tirar fotos, mas depois desse ponto, celulares são proibidos, assim como bolsas e mochilas (um guarda-volumes é disponibilizado).
A curadoria de André Sturm garante uma viagem ampla com temáticas diferentes em cada ambiente, cada um com suas referências a grandes nomes do cinema de horror. Uma área de slasher recria com precisão um cenário com muito sangue e objetos de tortura, outra traz um labirinto que você mesmo deve resolver, outra uma floresta dedicada aos filmes de found footage. Além dos cenários imersivos, a exposição ainda conta com diversos itens de acervos parceiros do MIS, como a Biblioteca Margaret Herrick, responsável pela preservação da coleção da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, criadora do Oscar. A seleção inclui pôsteres, documentos, fotografias, materiais promocionais de filmes, além de figurinos e adereços usados em cena. Objetos exclusivos, cedidos por estúdios parceiros – como a máscara utilizada na franquia “Pânico”, da Paramount Pictures – também farão parte do que o público visitante encontrará na exposição.
Outros destaques incluem figurinos e a navalha de “Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet” (2007), o vestido da Samara de “O Chamado 3” (2017) e documentos de produção com anotações de William Friedkin, diretor de “O Exorcista” (1973).
Estão presentes na exibição referências a clássicos como “Tubarão”, o cult “The Rocky Horror Picture Show” e, como não poderia faltar, obras do maior cineasta de terror brasileiro, José Mojica Marins, o Zé do Caixão.
“Terror no Cinema” já tem ingressos disponíveis até o dia 19 de novembro, custando R$30 (R$15 a meia) e podem ser adquiridos tanto na bilheteria física do MIS como pela plataforma INTI — link de vendas no perfil do Museu.