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Depois da trilogia de Michael Bay formada por “Transformers”, “Transformers – A Vingança dos Derrotados” e “Transformers: O Lado Oculto da Lua”, chega aos cinemas “Transformers: A Era da Extinção”, para agradar os fãs da série e para ser ignorado pelos amantes de um Cinema mais inteligente.

Se os fãs dos gigantescos robôs almatizados esperavam ter surpresas consideráveis nessa quarta produção, certamente irão se arrepender. “Transformers: A Era da Extinção” continua sendo construído na base de um roteiro fraco, como já é de costume da franquia.
A grande mudança é Mark Wahlberg, que passa a tomar o lugar de Shia LaBeouf como personagem principal. É claro que, se formos levar em conta a importância de Optimus Prime, o mais importante Autobot da série, os papeis interpretados por LaBeouf e Wahlberg, se tornam até secundários. LaBeouf interpretou Sam Witwicky nos três primeiros filmes da franquia, e no quarto filme, Wahlberg interpreta Cade Yeager, um inventor texano. “Transformers: A Era da Extinção” possui também em seu elenco nomes como, o ótimo Stanley Tucci, Kelsey Grammer, Nicola Peltz e Jack Reynor.
É claro que, como em quase todo filme hollywoodiano, o “sonho americano” é evidente. Uma grande terreno, habitado por um pai e uma filha, sendo que o pai é interpretado por Wahlberg, e a filha, por Nicola Peltz. Curioso não? Dois atores recheados de atributos físicos, se tornando pai e filha num blockbuster. Jack Reynor tem atuação mediana, e seu personagem totalmente desnecessário não ajuda em seu destaque como ator.
A questão em “Transformers 4” é que o filme não necessita de ótimos atores, apesar da boa atuação de Mark Wahlberg. A prioridade se dá nos efeitos especiais, que leva a franquia adiante, pois se dependessem da história pouco inteligente, certamente a série não teria tanto sucesso. A quarta produção, assim como as anteriores, é exagerada e nos fadiga com a quantidade alarmante de destruição nas cenas de ação. Além disso é igualmente farto de incoerências, como robôs respirando, tossindo e fumando.
Um ponto positivo é o avanço tecnológico evidente apresentado nos efeitos especiais, em que os detalhes são realmente impressionantes, além de serem ainda mais valorizados através do efeito 3D.
“Transformers: A Era da Extinção” se mostra um reboot, pois relança uma história com uma inflexão da série, sem ser definitivamente uma continuação, porém possui elementos que sugerem continuidade, como por exemplo, quando mencionam e debatem sobre grande confronto entre Autobots e Decepticons que ocorreu em Chicago no terceiro filme da franquia.

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