Quando alguém lhe pergunta qual é a sua série preferida, o que você responde? Geralmente as respostas são sempre as mesmas: Game Of Thrones, Breaking Bad, Sons Of Anarchy, House Of Cards, Friends, Demolidor, How I Met Your Mother, ou algo do tipo. Raramente me deparo com uma resposta diferente.
Honestamente, todas estas respostas fazem muito sentido, sou grande fã de grande parte destas séries, entretanto, nenhuma delas sequer chegou perto das sensações que ‘Californication’ causou em mim.
‘Californication’ é uma série de nicho – pelo menos eu enxergo assim. Sem um conhecimento prévio da cultura pop americana dos anos 80, ela não terá o mesmo impacto que teve em mim. Diferente de ‘Stranger Things’ que é uma grande homenagem aos anos 80, ‘Californication’ caminhou no tempo, mas traz um personagem tão saudosista quanto este que vos escreve.
‘Californication’ é uma série de nicho – pelo menos eu enxergo assim. Sem um conhecimento prévio da cultura pop americana dos anos 80, ela não terá o mesmo impacto que teve em mim. Diferente de ‘Stranger Things’ que é uma grande homenagem aos anos 80, ‘Californication’ caminhou no tempo, mas traz um personagem tão saudosista quanto este que vos escreve.
Hank Moody (David Duchovny) é um escritor – com o perdão da palavra – fodido, porém após uma primeira impressão exagera descobrimos que este personagem nos traz uma história verdadeira e emocionante. Exageros a parte, é muito fácil se identificar com Hank e todas as merdas que ele faz. É impossível não torcer por ele em sua saga para recuperar sua família.
Ambientada em Los Angeles a série nos proporciona de maneira levemente exagerada a vida das celebridades de Hollywood. O protagonista Hank Moody é uma espécie de sub-celebridade, um escritor vivendo uma crise criativa, enquanto é obrigado a lidar com o casamento de sua ex-mulher Karen (Natascha McElhone) e o relacionamento complicado com a sua filha Becca (Madeleine Martin).
A trama se desenvolve a partir dessa premissa básica, um homem que quer recuperar a sua família enquanto tem que lidar com todas as tentações que a cidade de Los Angeles abriga. Parece apenas mais uma história qualquer. Mas é aí que você se engana, é impossível não se identificar com os personagens – mesmos os coadjuvantes -, são todos exageradamente humanos.
A trama se desenvolve a partir dessa premissa básica, um homem que quer recuperar a sua família enquanto tem que lidar com todas as tentações que a cidade de Los Angeles abriga. Parece apenas mais uma história qualquer. Mas é aí que você se engana, é impossível não se identificar com os personagens – mesmos os coadjuvantes -, são todos exageradamente humanos.
Apesar de tida como uma comédia, ‘Californication’ está mais para um drama familiar que não pode ser assistido pela família. A série não economiza nas cenas de sexo e nudez. E não para por aí! Temas como drogas, alcoolismo e vício em pornografia também são explorados na série. Por isso esta obra não é indicada para aqueles que se impressionam com facilidade.
Mas ao dar uma chance para esta obra você poderá desfrutar de momentos ímpares. É impressionante a capacidade com que ‘Californication’ emociona o espectador e traz questionamentos ao mesmo. Por diversas vezes me peguei pensativo após o término de um episódio, e é justamente isso que eu procuro em uma obra: envolvimento.
Apesar de ser um grande fã da série, vale ressaltar que ‘Californication’ termina mesmo na quarta temporada. Mesmo gostando do que acontece da quinta temporada pra frente, é nítido que isso nada mais é que um bônus para os fãs de Hank Moody.