Segue a lista dos demais que se juntarão ao anfitrião Chris Rock: Steve Carell, Priyanka Chopra, Quincy Jones, Byung-hun Lee, Julianne Moore, Olivia Munn, Jason Segel, Andy Serkis, J.K. Simmons, Kerry Washington e Reese Witherspoon. Já estavam confirmados anteriormente Benicio Del Toro, Tina Fey, Whoopi Goldberg, Ryan Gosling, Kevin Hart, Lady Gaga, Sam Smith, Charlize Theron, Jacob Tremblay, The Weeknd e Pharrell Williams.
“Esses artistas enriqueceram a experiência cinematográfica com uma série de trabalhos memoráveis que vão da comédia ao profundo drama”, declararam Hill e Hudlin, acrescentando que “no processo, eles ganharam milhões de fãs e nós nos encontramos entre eles”.
Os nomes escolhidos de fato representam grande peso em diversos gêneros da indústria cinematográfica, além de demonstrarem uma tentativa de garantir diversidade, assunto amplamente debatido após nenhum ator ou diretor negro ser indicado nas principais categorias pelo segundo ano seguido.
As declarações de boicote por parte de importantes profissionais como Spike Lee e Will Smith, somados ao descontentamento por grande parte do público parecem ter surtido efeito. A atenção sobre a questão aumentou ainda mais após no SAG Awards, Idris Elba – não indicado ao Oscar – ter ganho não um, mas dois prêmios, por seus trabalhos em Beast of No Nation e o seriado Luther. Viola Davis também foi premiada por How To Get Away With Murder.
As demais escolhas confirmam, ao menos, a intenção de renovação nos moldes. Jared Leto, Margot Robbie e Olivia Munn representam a indústria dos filmes de super-heróis que tem tanto apelo junto ao público, além de entregar excelentes bilheterias que sustentam a indústria e, usualmente, ficam de fora das premiações. Priyanka Chopra, Byung-hun Lee atestam que há vida além de Hollywood, um reconhecimento internacional. Jacob Tremblay é uma grata surpresa por sua juventude e precocidade. As mulheres vem representadas em número expressivo e com a presença de Charlize Theron, que entregou, em Mad Max: Estrada da Fúria, uma interpretação excepcional para Furiosa, construindo um ícone de empoderamento feminino nas telas.
Embora a premiação do Oscar ainda siga muito mais burocrática do que democrática, a 88ª edição cria certa ansiedade e suspense não só pela disputa entre os indicados, mas pelas mudanças que pode provocar nas telas daqui para frente.