Em “Jungle Cruise”, Emily Blunt interpreta a Dra. Lily Houghton, uma pesquisadora destemida e aventureira que viaja da Inglaterra para a floresta amazônica, determinada a encontrar uma árvore milenar com poderes curativos que podem mudar o futuro da medicina. Em sua busca, ela terá a ajuda do aventureiro capitão Frank Wolff (Dwayne Johnson), que a guiará pelos rios da floresta com seu barco e juntos enfrentarão os maiores desafios e ameaças nesta expedição. Já destrinchamos um pouco o filme em nossa crítica, mas aqui queremos ir além: quais os segredos por trás da atração do parque e quais inspirações do filme foram além?
A ATRAÇÃO
Jungle Cruise é uma viagem emocionante pela grandiosa e indomável Amazônia, apresentada no filme de forma fictícia até demais, e é inspirado na atração clássica dos parques da Disney de mesmo nome. Inaugurada em 1955 no Disneyland Park em Anaheim, Califórnia, o passeio também foi reproduzido no Magic Kingdom Park no Walt Disney World Resort na Flórida, o Tokyo Disneyland Park no Tokyo Disney Resort e o Hong Kong Disneyland Park no Hong Kong Disneyland Resort.
Assim como foi dito por Walt Disney que enquanto houver imaginação no mundo, a Disney estará sempre em atualização, não é diferente com a atração, em suas diferentes versões pelo mundo. Para não entediar o público, e estimular visitantes recorrentes, as áreas da atração passam por constantes mudanças, com retiradas e adições de diferentes grupos de animais.
Falando em animais, os planos iniciais da atração eram animais reais durante todo o percurso, mas como a maioria deles é de hábito noturno, Walt Disney foi convencido a usar os realistas animatronics na atração. Os quais, inclusive, estão até substituindo humanos em novas e diferentes atrações do parque, hoje em dia.
POR TRÁS DO FILME
Adaptar a atração “Jungle Cruise” para o cinema não é uma ideia nova! Muito antes do desenvolvimento do filme com The Rock, em 2011 começou a ser planejado uma adaptação com Tom Hanks e Tim Allen! O roteiro começou a ser escrito por Roger S.H. Schulman, conhecido pelo roteiro de Shrek, mas o filme não chegou a sair do papel.
E além da atração do parque, um verdadeiro cinéfilo consegue identificar diversas inspirações em outros filmes de aventura, mas 3 em especial chamam muita atenção:
A Múmia (1999): a atuação de Emily Blunt, que passa a imagem de uma mulher forte e destemida, mesmo no passado, pode ser muito facilmente comparada com a atuação de Rachel Weisz em “A Múmia” de 1999. Os trejeitos da atriz são muito característicos, e não é possível não lembrar da personagem ao vermos Blunt na tela.
Piratas do Caribe (2003-2017): Se a atuação se aproximou de “A Múmia”, a direção certamente foi beber da fonte dos piratas. Todas as sequências de ação do filme são extremamente parecidas com os modelos usados na franquia de Johnny Depp. É muito interessante observar a tentativa de replicar o sucesso do filme de Jack Sparrow, não só imitando o fato da produção de um filme baseado em um brinquedo de parque, mas também replicando ângulos de câmera, sequências de luta e cenas de fuga. Apesar de mostrar uma total falta de criatividade do diretor, o fato não prejudica o filme, afinal o objetivo dele é passar o nosso tempo de uma forma divertida e ele consegue.
Jumanji: Bem-vindo a Selva (2017): Sim, é verdade que o filme que também leva The Rock no elenco é baseado em um outro filme que pouco se relaciona com a história de “Jungle Cruise”, mas é inegável que o enredo do filme de 2021 se aproxima e muito do enredo do jogo dentro do filme de 2017, os personagens e vilões se aproximam bastante e em alguns momentos fica difícil não chamar de cópia. Mas, novamente, não é nada que prejudique o andamento do filme e a diversão do espectador.
Estrelado por Dwayne Johnson e Emily Blunt, o filme Jungle Cruise já está nos cinemas e no Disney+, com o Premier Access.