Meryl Streep não é qualquer atriz. Com quarenta e dois anos de carreira e tendo participado de mais de cinquenta filmes, ela é uma das profissionais mais admiradas de Hollywood. Não a toa, no último domingo, recebeu durante a cerimônia do Globo de Ouro o prêmio Cecil B. DeMille pelo conjunto da obra.
Emocionada, Streep subiu ao palco enquanto todos os presentes, de pé, a ovacionavam e fez um discurso incrível sobre a importância da diversidade.
“Hollywood é o que senão cheio de pessoas vindas de fora”, disse ela. E então listou alguns dos indicados que não nasceram em Los Angeles ou, sequer, nos Estados Unidos, como Ruth Negga e Dev Patel. “Se nos os expulsarmos, não teremos nada para assistir além de futebol americano e artes marciais”, completou.
A partir daí direcionou seu discurso ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Relatando a ocasião em que o então candidato fez piada de um repórter com necessidades especiais e arrancou algumas risadas do público, Meryl Streep afirmou: “desrespeito convida desrespeito. Violência incita violência” e sinalizou a importância da imprensa nos próximos anos.
Por fim, deixou uma mensagem de esperança, dita por sua amiga Carrie Fisher, famosa por interpretar a Princesa Leia na franquia Star Wars: “Pegue o seu coração partido e transforme em arte”.