No início da década de 80, Chris Van Allsburg (também autora do sucesso O Expresso Polar) lançou um livro infantil intitulado Jumanji, que foi adaptado para o cinema em 1996 (com duas crianças jogando um jogo de tabuleiro), tornando-se um dos filmes de aventura de maior sucesso naquela década. Ganhou uma continuação em 2018 com o subtítulo de Bem-Vindo à Selva e chega aos cinemas esta semana em sua terceira parte: Jumanji – Próxima Fase (estes dois últimos com adolescentes que se teletransportam para um jogo de videogame).

Desta vez, os quatro adolescentes estão de volta em uma aventura em que já se prevê que essa turma irá conseguir vencer no final e sair ilesos, conseguindo voltar as suas rotinas, porém a jornada eletrizante é o que empolga e não decepciona.

Nesta sequência, os jovens agora são calouros em uma universidade e estão em casa de férias. Spencer (Alex Wolff) decide voltar a jogar para conseguir ter autoconfiança que seu avatar no jogo (o doutor Smolder Bravestone, interpretado pelo brutamontes Dwayne Johnson). Ele está com problemas em manter um relacionamento a distância com Martha (Morgan Turner) e tenta buscar segurança emocionalmente através de Bravestone.

Seus amigos, então, retornam ao jogo para um resgate. Em meio à todo esse caos, seus avatares não são definidos e Eddie – o avô de Spencer – e Milo – seu antigo sócio – entram no jogo sem querer, e encaram a jornada em busca de Spencer.

Próxima Fase oferece seu habitual requinte de efeitos visuais e sonoros em uma narrativa que se o espectador descuidar, perde o foco e acaba ficando confuso por conta de uma constante troca de personagens, algo que poderia ser descartado. Contudo, o maniqueísmo dos personagens do ambiente ficcional de Jumanji dá origem a um embate em que os quatro aventureiros irão ter com os nativos daquele lugar.

Este método em fazer a confusão de avatares por parte do jogo que é conhecido por ser ‘’brincalhão’’, tanto ajuda o filme, quanto peca. Óbvio que isso não compromete a diversão, apesar dos quase obstantes clichês de heroísmo. Pra quem busca diversão nestas férias, Jumanji – Próxima Fase é uma boa programação com situações previsíveis misturadas a alguns momentos inusitados com a simpatia do elenco e ótimas cenas de ação e lutas muito bem coreografadas.

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