A amizade é um sentimento curioso, que se desperta das maneiras mais surpreendentes possíveis, entre pessoas do mesmo sexo ou de sexos opostos ou entre seres da mesma espécie, como dois cães por exemplo ou entre espécies opostas, como o apatossauro Arlo e o humano Spot, protagonistas da nova animação da Disney Pixar ‘O Bom Dinossauro’.
Na animaçăo dirigida por Peter Sohn, Arlo é um caçula de uma família de dinossauros, formada pelo pai Poppa, pela măe Momma e pelos seus irmăos Buck e Libby. Arlo admira seu pai e quer orgulhá-lo a qualquer custo, porém o jovem dinossauro é desajeitado, e se sente frustrado por năo conseguir cumprir suas tarefas. Arlo entăo acaba se perdendo na floresta e, ao conhecer o humano Spot, embarca numa aventura que lhe fará entender o verdadeiro significado da amizade, enquanto busca o caminho de volta para casa.
A Disney Pixar construiu durante os seus mais de 25 anos de existência, um padrăo artístico minuciosamente trabalhado, oferecendo ao espectador uma experiência realista. Em ‘O Bom Dinossauro’, esse padrăo é visivelmente preservado e ainda mais detalhado que as produções anteriores. Os personagens se destacam do ambiente, criando uma terceira dimensăo dentro do 2D. Isso cria uma experiência interessante dentro da tecnologia 3D, porém esse fator pode ser positivo na visăo de alguns, e negativo na de outros, já que o destaque dos personagens pode causar um efeito lúdico ao ver de alguns espectadores.
O roteiro de ‘O Bom Dinossauro’ emociona, mas năo é nada original. Parece mais uma cópia de ‘O Rei Leăo’, e quem já teve a oportunidade de assistir a animaçăo do século 20, consegue perceber isso rapidamente, diminuindo drasticamente as expectativas sobre o filme, afinal os acontecimentos săo bastante previsíveis.
O fato é que, por mais que a história seja bonita, emocionante e atraia diversas faixas etárias, ‘O Bom Dinossauro’ năo tem praticamente nada que já năo tenha sido mostrado antes, mas que a animaçăo é uma aula de perfeccionismo artístico, isso é.