A mostra conta com shows, exposições fotográficas, exibição de filmes e documentários, e debates. A banda Mustache e os Apaches realizará pocket-shows com intervenções musicais animadas de clássicos do gênero nas ruas da cidade, para saber mais detalhes acesse aqui. A exposição de fotos, acontece das 8h às 22h até o dia 31 de maio, e conta com os trabalhos de André Velozo e Ricardo Nunes, que exibem registros de grandes shows de blues que aconteceram no Brasil.
Já o Cine Blues acontece nos dias 4, 5, 11, 12 e 19 de maio, seguidas de debates com o guitarrista Igor Prado e o ator e cantor Juan Alba, os quais irão compartilham experiências, narrar histórias e dar dicas para quem quer seguir a carreira musical. As exibições acontecem sempre às 19:20, sendo os ingressos retirados com uma hora de antecedência.
Confira a programação.
4/5, quinta-feira
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“Poucas e Boas”, de Woody Allen (1999)
5/5/, sexta-feira
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“Honeydripper”, de John Sayles (2007)
11/4, quinta-feira
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“Mais e Melhores Blues”, de Spike Lee (1990)
12/5, sexta-feira
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“Lady Sings The Blues – A História de Billie Holiday”, de J. Furie (1972)
19/5, sexta-feira
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“Ray”, de Taylor Hackford (2004)
Sinopses.
“Poucas e Boas”: Nos anos 30, em Nova York, Emmet Ray (Sean Penn) era considerado um excelente guitarrista de jazz, sendo superado apenas pelo lendário Django Reinhardt (Michael Sprague). Curiosamente, nas poucas vezes que Emmet viu Django, desmaiou. Apesar de toda a sensibilidade para a música, Ray no início era um parasita, que por trás dos bastidores ganhava a vida como cafetão antes de obter fama. Ray passou a gastar seu dinheiro com roupas chamativas e carros grandes, que tentava usar para as suas conquistas, pois era mulherengo. Ele também tinha um estranho passatempo: atirar em ratos no depósito de lixo, mas quando Emmet conhece Hattie (Samantha Morton), uma mulher humilde e muda que lava roupa para viver, descobre que ela ama sua música e prontamente se apaixona por ela. No entanto, sua inabilidade de ser fiel, sua convicção arrogante de que um músico não deveria se casar e sua crença que ele é melhor que Hattie fazem a relação fracassar. Logo depois Ray se casa com Blanche Williams (Uma Thurman), uma bela e refinada mulher que é escritora. Mas ela também não está interessada em ser fiel e ele logo percebe como foi tolo em deixar Hattie.
“Honeydripper”: 1950, Alabama. Tyrone Purvis (Danny Glover) é o dono de um bar que, endividado, busca um meio de trazer a clientela de volta ao local. Para atingir seu objetivo ele agenda um show com um famoso guitarrista de blues, que não comparece. Em seu lugar sobe ao palco Sonny Blake (Gary Clark Jr.), um jovem com passagem pela cadeia que produz um som mais elétrico
“Mais e Melhores Blues”: Bleek Gilliam (Denzel Washington) sonhava desde criança em ser músico, mas sua mãe insistia para que ele não largasse os estudos. Já adulto, ele torna-se um trompetista de sucesso e forma a sua própria banda de jazz. No entanto, sua rivalidade no palco com Shadow Henderson (Wesley Snipes) e seus problemas com mulheres levam Bleek a conhecer o fracasso.
“Lady Sings The Blues – A História de Billie Holiday”: A história de uma das maiores vozes que o mundo já escutou, interpretada por uma das maiores cantoras que o mundo já conheceu. Lady Sings the Blues (também conhecido como O Ocaso de uma Estrela) é um filme que narra a vida da cantora de jazz Billie Holiday, tendo como base a autobiografia homônima dela lançada no ano de 1956. Produzido pela Motown Productions, o filme traz Diana Ross no papel principal. Em 1936, Nova York, Billie é presa sob a acusação de porte de drogas. Abandonada em uma cela, ela relembrará os mais dolorosos e marcantes momentos de sua vida, desde seus dias como uma ajudante de limpeza em um bordel, sua meteórica carreira, turbulentos relacionamentos, à sua performance triunfal no Carnegie Hall em NY.
“Ray”: Em 1932 Ray Charles (Jamie Foxx) nasce em Albany, uma pequena e pobre cidade do estado da Georgia. Ray fica cego aos 7 anos, logo após testemunhar a morte acidental de seu irmão mais novo. Inspirado por uma dedicada mãe independente, que insiste que ele deve fazer seu próprio caminho no mundo, Ray encontrou seu dom em um teclado de piano. Fazendo um circuito através do sudeste, ele ganha reputação. Sua fama explode mundialmente quando, pioneiramente, incorpora o gospel, country e jazz, gerando um estilo inimitável. Ao revolucionar o modo como as pessoas apreciam música, ele simultaneamente luta conta a segregação racial em casas noturnas que o lançaram como artista. Mas sua vida não está marcada só por conquistas, pois sua vida pessoal e profissional é afetada ao se tornar um viciado em heroína.