Nicholas Sparks pode ser acusado de vários estereótipos, mas nunca deixou de ser um romântico inveterado. Aparentemente isso serviu de mote, e elogios, para as primeiras adaptações de seus livros que chegaram aos cinemas. Contudo, a fórmula ficou batida e começaram a surgir críticas e mais críticas.
A diferença entre ‘Diário de Uma Paixão’ e ‘Uma Longa Jornada’ não se resume em anos, e sim, em como discutir a problemática de um relacionamento. Nick Cassavetes fez um filme romântico, mas dramático na medida do possível. Já o filme de George Tillman Jr. não se limita ao drama, e explora parte da ação e como os relacionamentos atuais lidam com questões mais profundas.
Sejamos sinceros, os romances atuais podem não durar muito, mas ainda assim, tem intensidade única. Essa comparação é explorada muito bem no filme, que se passa em duas épocas distintas. A trama central tem como foco o improvável relacionamento entre uma publicitária e um cowboy. Já a subtrama explora um relacionamento mais “às antigas”, com certas peculiaridades típicas dos anos 60 e 70.
Tillman Jr. é mais conhecido por seu trabalho em filmes de ação, ou dramas biográficos, mas ainda assim, assina a fita com uma meticulosidade de quem parece que só trabalhou no gênero. Ajuda muito o fato de os produtores de ‘A Culpa é das Estrelas’ trabalharem no filme.
‘Uma Longa Jornada’ acaba sendo um grande acerto. Não é piegas, muito menos enfadonho. É simples, bonito e de certa forma contagiante. Explorar o mundo dos rodeios é algo diferente em termos de blockbsuters. Mas quem imaginaria que daria tão certo?